Há muito que era sabido (por exemplo: ver informação da C.M. Valongo) que a única população conhecida de Lycopodiella cernua, em Portugal Continental, era uma pequena colónia num talude com cerca de 200m de extensão, no vale do rio Ferreira junto à aldeia de Couce, Valongo.
Como se pode ver (projecto do sítio PTCON00024, info da C.M. Valongo) este facto justificou (e bem, a meu ver) a candidatura do Vale de Couce / Parque Paleozóico a Sítio. Entre outros, este facto justificou alguns protocolos com, por exemplo, a Universidade do Porto, para estudo e preservação da colónia.
Vem a propósito referir que, e contrariamente à intenção projectada de controlar as espécies invasoras, a população de Hakea sericea, nesse talude, floresce e multiplica-se aproveitando o espaço de taludes cuidadosamente limpo, apesar de ser invasora (origem australiana - informação disponível no portal do ICN descrição da Hakea sericea).
Ora hoje, dia 24 de Janeiro de 2010, tive a alegria de verificar que, como nas histórias do Asterix, nem toda a colónia foi dizimada. Na minha visita regular ao talude para verificar se teria havido algum sobrevivente encontrei um exemplar (só um ao fim de 4 anos!) que apareceu para dar um ar da sua graça (1ª foto e foto de detalhe).
Será que agora vai haver o cuidado de limpar este talude com cuidado para que ela possa singrar? Ou vai ser, outra vez,limpo o talude para que as hakeas (ou outras invasoras) tenham mais espaço de progressão?
3ª foto - Erica arborea, uma das muitas variedades de urze existentes por cá.
já ponderaste ir fazer espeloescondro?!?!
ResponderEliminardeve haver grutas no meio dos escondros no haiti.. ;)
abrc