terça-feira, 3 de novembro de 2009

A TiMi cresceu (2009-10-17)

Com a sequiosodade do ano o nível freático na serra de Sta Justa baixou. Como tal a cota de água dentro da TiMi também baixou.

No dia 17 de Outubro, fomos ver se havia alguma coisa de novo na galeria e fenda por baixo da sala.


Bem, ainda havia água que chegasse para ser conveniente vestir o neoprene.

Verificamos que, no extremo da fenda havia uma curta galeria.

Do lado de lá uma pequena sala, por baixo da TiMi, precisamente da vertical da passagem "Portugal".

O estado de equilíbrio das pedrinhas por cima das nossas cabeças era um pouco pior que o já habitual estado de ASSUSTADOR, podendo ser classificado como MUITO ASSUSTADOR ou mesmo ASSUSTADOR COM'Ò CARA... (ças).

Na parede Sul tinha uns lindissimos mini-gours de óxidos metálicos.

Não conseguimos medir a profundidade de água e também não conseguimos identificar nenhuma galeria submersa, embora seja mais que certo que deva haver.

A água estava fria, e ficou suja.
 Não houve passagem da turbidez para o lado do lago da TiMi.
A queda de água na TiMi estava quase completamente seca.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Drill & Blast por Mário Lança

O colega (e mestre) Mário Lança (SAGA) editou, com  muito humor, o vídeo de desobstrução do último lanço desobstruido na Gruta da Contenda (20091024).

Está Muito Bom, parabéns!



Não fiquei esquecido, apareço nas fotos ;-)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Mais Contenda, menos contenda e "fuck the spiders" by Pedro Pinto

Não tem havido tempo para grandes blogs mas ainda se vai fazendo qualquer coisita.

Não posso deixar de dar três notícias deliciosas e rapidinhas...
E de agradecer ao NEL a maior e mais simpática contribuição de todas: uma casa para tomar banho, confraternizar e repousar.

Primeira:
É encantador ouvir numa reportagem nas américas, um caríssimo Mestre e Amigo dizer a bons pulmões em sonoro português "FODA-SE". Ò Pedro, até pareces um gajo do Porto, carago! (ups ...carago, não carago!).
Vejam esta deliciosa reportagem
Pedro Pinto digladia-se com opiliões e escorpiões americanos
Lá teremos nós de beber umas quantas minis a discutir o momento do encontro com o escorpião ;-)

Segundo:
Conforme consta do site da SPE, estão a decorrer os trabalhos de continuação da exploração da Contenda. Sempre ansiosos por poder confraternizar e aprender com os melhores espeleólogos lá fomos nós por aí abaixo tentar aprender mais qualquer coisita.
programa da SPE, de trabalhos na Contenda
Ora NATURALMENTE e como já tem sido nosso hábito, fomos oferecer a nossa ajuda. Como é sabido o mergulho exige uma grande quantidade de carregadores e todos os ombros costumam ser bem-vindos.
Não vimos os colegas da SPE mas foi um dia a não esquecer.
Fizemos mergulho; passamos sifões; descobrimos galerias novas, desobstruimos uma e não conseguimos desobstruir mais por falta de equipamento, já que não iamos a contar com tanta fartura.
Mal tenha tempo coloco no ar algumas imagens deste fim-de-semana bem passado. Para já fica aqui o baptismo (literalmente) de espeleo, em gruta natural, da Sandra (deixaste de ser mineira...).



Terceiro:
O fim de semana acabou em beleza. Não conseguimos contactar os colegas da SPE mas, no fim do domingo, estivemos a preparar eventuais trabalhos conjuntos com os colegas de Caussade e mais algumas associações portuguesas de Norte a Sul.


nesta foto (20091025, pelas 19h), na casa do NEL, estão: os 7 magníficos de Caussade (os tais dos Alecrineiros), 5 do ARCM, 1 da AES, 1 do SAGA, 1 do NEC (os colegas do NEL e do NEALC já tinham saído). As minis estão escondidas :-)

domingo, 13 de setembro de 2009

A Lorga de Dine

Enfim, o relatório de actividade na Lorga de Dine.  Para breve (espera-se) o Relatório de Actividade em Cova da Lua e os Contos da Fabulosa Tita.
(ver o vídeo com o som alto, a música April do grupo 27 assenta muito bem)



A equipe a preparar o relatório no Parque Biológico de Vinhais:



Relatório de actividade



Lorga de Dine


Vinhais, 2009-04-18

 
1 Objectivos


Esta actividade tinha por objectivo proceder à avaliação do potencial espeleológico e de progressão na Lorga de Dine. (nota: “lorga” é a designação local para “gruta”)


2 Posicionamento
A Lorga de Dine situa-se praticamente por debaixo da igreja de Dine, a entrada está situada um pouco abaixo da igreja a Poente (alinhamento da porta principal da Igreja), junto aos fornos da cal.


Coordenadas aproximadas: 41,9106 N; 6,9292 O (WGS84)


3 Participantes
Celso Santos (ARCM)
Paulo Campos (ARCM)
Susana Pinto (ARCM)

4 Descrição da actividade

4.1 – Lorga de Dine

A actividade teve início pelas 11h, tendo sido iniciada a prospecção em Dine junto à Lorga (gruta). Foi feita uma ligeira prospecção e reconhecimento ao terreno, tendo sido identificada como “curadora”, da Lorga e do Centro de Interpretação da Lorga, a dona Judite e que esta habita a casa mais próxima da gruta. Sendo a sua habitação contigua à igreja e ao Centro Interpretativo, onde está exposto o espólio recolhido durante as prospecções arqueológicas à Lorga de Dine.
A D. Judite foi extremamente calorosa na recepção que nos fez, tendo manifestado toda a disponibilidade para nos facilitar o acesso quer ao Centro quer à gruta.
Durante a apresentação dos nossos objectivos da visita a D. Judite referenciou um episódio vivido com ela. De acordo com a nossa anfitriã foi encomendada por ela a realização de furo de água para abastecimento da sua casa e, nos três primeiros ensaios para a realização deste a broca da perfuradora caiu a cerca de 53m de profundidade tendo sido impossível a sua recuperação. Tal foi assumida quer pela D. Judite, quer pela empresa realizadora do furo, como resultando da existência de espaço amplos que impediam a recolha da broca. Assim, na quarta tentativa da realização do furo, a empresa teve o cuidado de não deixar passar a broca abaixo dos 53m de profundidade e o furo resultante foi de grande sucesso nunca faltando em água, até à data de hoje, mesmo quando bombeada por mais de 24h consecutivas. Acredita a D. Judite que as galerias da gruta se desenvolvem por debaixo da sua casa e daí a existência de ocos que justifiquem a perda das brocas.
As coordenadas de alguns furos são as seguintes:
• Primeiro furo: 41,9106° Norte e 6,9292°Oeste
• Furo em serviço: 41,9109° Norte e 6,9289°Oeste
Após identificação dos locais de realização dos furos fomos conduzidos ao centro interpretativo, onde nos foi possível tomar conhecimento das prospecções arqueológicas realizadas antes. De seguida prosseguimos, na companhia da “curadora”, para a entrada da gruta que está fechada por uma grade de ferro. Pelo caminho tivemos a oportunidade de apreciar a antiga pedreira, propriedade da família da D. Judite. De acordo com a proprietária, nesta pedreira existia um algar, com eventual origem na gruta, do qual subia nevoeiro intenso. Esta descrição induz a conclusão de que, de facto, se trataria de algar e de que o desenvolvimento vertical, do total do conjunto a ele associado, fosse significativo.
Na Lorga de Dine foi colocado um portão de ferro com fechadura, de cuja chave é guardiã a D. Judite. Este portão pretende impedir o acesso a pessoas de poucos escrúpulos que têm vindo a delapidar o espólio arqueológico da gruta.
Chegados à Lorga foi-nos franqueada a porta e tivemos a oportunidade de percorrer todo interior da gruta que é constituído por duas salas principais, a sala da entrada tem fortes vestígios de ocupação ancestral e tem sinais evidentes de prospecção arqueológica e de vandalismo. O estudo arqueológico revelou um espólio assinalável, do qual algum está exposto no Centro de Interpretação já referido. Tivemos a oportunidade de recolher à superfície, no material revolvido e cujos estratos de origem não são identificáveis, alguns fragmentos cerâmicos e ossos. Material este que foi deixado à guarda da D. Judite. Foram ainda encontradas algumas moedas recentes, numa área vandalizada, que também foram confiadas à Dona Judite e que, com devoção, as ofereceu à caixa de esmolas da igreja local.
A gruta desenvolve-se ao longo de uma falha entre estratos quase horizontais com uma pequena inclinação aproximadamente Norte-Sul. Verificamos que nos extremos Sul das salas existe continuação para Sudeste. Mas esta continuação está muito obstruída por grandes quantidades de sedimentos finos. O pó é muito abundante e penetrante. Todas as galerias são fósseis e são muito pobres em concreções.
Na sala maior, de entrada, ainda foi possível prosseguir, cerca de 2,5m, após desobstrução, numa galeria com orientação azimutal de 120º. Nesta galeria verificou-se que continuava, no entanto não parece que possa haver salas ou espaços de dimensão assinalável, pelo que não parece justificar trabalhos de desobstrução mais intensos.
No total foram tentadas progressões em 3 diferentes locais, em todos foi abortada por ficar demasiado estreito para progressão e sem sintomas de que o esforço de progressão pudesse levar a espaços de valor espeleológico justificativos de qualquer trabalho de desobstrução.
Após o abandono do espaço da gruta seguimos a encosta Sudeste, aproximadamente na direcção da galeria detectada no interior da sala principal, onde a D. Judite disse ter existido uma nascente e, de facto, no campo indicado e com uma orientação de Sudeste, existe uma zona de abatimento que, de acordo com a informação obtida, vai abatendo e o lavrador vai tapando. Este abatimento indicia que, neste local, continua a existir circulação subterrânea de água.
A Oeste, no alinhamento da entrada da gruta e numa cota, sensivelmente abaixo uns 50m da casa da D. Judite, existe uma nascente que os locais associam tradicionalmente à gruta e que acreditam estar ligada. É possível que o actual nível freático seja o correspondente à nascente. Tanto mais que a cota da água nos furos que abastecem a casa da D. Judite, é a mesma o que leva a acreditar que o potencial de desnível na gruta poderá ser de cerca de 40m, até à zona activa.


4.2 – Gruta de Cova da Lua

Contou a D. Judite que, em Dine, passa de geração em geração a história de que um cão terá entrado na Lorga e saiu alguns dias depois na gruta existente na zona dos fornos da cal de Cova da Lua. O cão terá aparecido com o pelo rapado como se tivesse andado a roçar em buracos estreitos para passar.
A visita a Cova da Lua está descrita noutro relatório.

5 Encerramento da actividade
O termo da exploração e saída teve lugar cerca das 17h.
Foram realizados o presente relatório, não foi realizada topografia da Lorga de Dine porque já existe e não foi considerado que tivesse havido progressão relevante


6 Anexo
Vídeo com montagem das imagens disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=NoRnx-ivqIo

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Realidade e Sonho

Aquilo que os espeleólogos gostam de contar uns aos outros: :-)



Aquilo que eles gostariam de estar a fazer...  :-(


Divirtam-se

sábado, 5 de setembro de 2009

Como morre o material

Série de videos formativos italianos, com ensaios técnicos a material de espeleologia.

1º - REUNIÕES




http://www.youtube.com/watch?v=L2CRZaq1Mqw


2º MOSQUETÕES

http://www.youtube.com/watch?v=3merFxEhY8s

3º CORDAS

http://www.youtube.com/watch?v=GjB2i46CS3Y


:-)
façam o favor de treinar em segurança

domingo, 30 de agosto de 2009

Talhadas com corrimão para treino


Hoje, 30 de Agosto, foi revista a equipagem da via suspensa de treino das talhadas.

Além de revista foram acrescentados duas reuniões para um corrimão suspenso.

A rocha na parede onde foi feito o corrimão tem uma mistura de materiais pouco estáveis e pouco fiáveis. Assim não aconselho este corrimão para formação de N2, mas só para treino de quem já tiver N2. Convém o máximo de segurança nos movimentos e o mínimo de movimentos bruscos, pelo sim pelo não.

Foi também colocado um spit no bloco quartzítico que suporta o início da via. Não só a perfuração a spit autoperfurante é demorada como a expansão do spit provoca o fender do quartzito. Ou seja, por Valongo é mais seguro continuar a equipar com parabolts.
Foi colocado um fraccionamento no início da descida já que os pontos de reunião desta via forçam os nós a roçar.

Ou seja, a via do fraccionamento suspenso passou a ter duas opções:

1-a) Reunião em Y na pedra quartzítica;

1-b) Fraccionamento no bloco da borda do fojo;

1-c) Fraccionamento suspenso no bloco do lado Norte;

depois pode fazer-se a descida como até agora, até ao fundo do fojo, ou:

2- a) Fraccionamento na parede Norte para o lado das outras vias

2- b) Fraccionamento na parede Norte ao nível do anterior.
2- c) descer 4 a 5m e,

por agora, voltar para trás.

Está em estudo a continuação da via em segurança.

Bom treino!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

tira-olhos

Entre as muitas coisas de que eu não percebo nada estão as libelinhas. Só sei que são bonitas, muito bonitas.

Se passar por este blog alguém que perceba alguma coisa destes espectaculares bichinhos, agradeço que contribua para a aprendizagem global.

Se não me engano esta primeira é uma Oxygastra, foi fotografada na nascento do Anços, em 26 de Julho de 2008, aquando do regresso de uma aula de N1 do ARCM no Algar da Lagoa.


Dos meus passeios por aí sempre que posso lá tento captar umas imagens destes irrequietos bichinhos.

É espectacular a agilidade com que se consegue voar quando só se tem renda onde deveriam estar asas.

Esta fotografia com as duas libelinhas em cópula, uma azul e outra verde, foi tirada com telemóvel no dia 25 de Julho de 2009, no Jardim Botânico do Porto, casa e jardim onde Sophia de Melo Breyner Andresen passou a infância e que inspirou muita da sua escrita.


Em voo estes bichinhos são sapazes de se moverem rapidamente em 6 sentidos, isto é todos, para cima; baixo; esquerda; direita; frente e trás. Ver mais no site http://en.wikipedia.org/wiki/Dragonfly

A maior parte da vida das libelinhas é passada na fase larvar dentro de água.
A estratégia de vida das libelinhas é notável, em ambas as fases de vida são carnívoros, terríveis à sua escala. Não escapa nada que se mexa e que possa ser comido. As larvas são devoradoras sôfregas e podem comer peixes e girinos maiores do que elas próprias. Como a larva e o adulto não coexistem no mesmo meio não há o risco de competirem por alimento.

Esta libélula vermelha veio ter comigo enquanto tomava o pequeno almoço em Reguengos de Monsaraz, pousou perto e deixou-se fotografar, tinha mesmo ar de vedeta. Foi no dia 18 de Agosto de 2009.

Não encontro descrição para a razão de ser do nome comum "Tira-Olhos" dados a estes coloridos insectos. A explicação que ouvi quando criança, é que as libelinhas comiam os olhos às vitimas. Provavelmente a razão do nome tem a ver com os enormes olhos que parece que estão fora, que os tira fora.

Estas duas últimas fotos foram tiradas no dia 21 de Agosto de 2009, junto à nascente do Alviela. Parecia que se comportavam como se tivessem um território que estivessem a guardar. As pretas e as verdes sobreboavam umas sobre as outras, pelo território alheio e voltavam ao ponto de partida. Parecia uma espécie de dança nupcial...

Sinceramente, do que eu gostaria mesmo era de ter conseguido tirar fotos como esta do Filipe Oliveira (parabéns!): http://br.olhares.com/tira_olhos_foto2701086.html

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Contenda - ufa!



Não só consegui, finalmente, ir à Gruta da Contenda como tive a sorte de participar no dia mais memorável. O dia em que tive a honra de participar no apoio ao Rui Pinheiro (NEUA) para a passagem do sifão em espeleomergulho.



A espeleologia é um desafio duro, mas o espeleomergulho é só para os mais... os que os têm maiores... os mais malucos... sei lá! O que sei é que só chegar perto do sifão que ia ser mergulhado é uma dureza. Foi com encanto que integrei a equipa que preparou o caminho e carregou o equipamento para o mais maluco de todos (o Rui) lá fosse ver o que nenhum outro humano viu, o outro lado do sifão.




Parabéns a outros grandes malucos, o Paulo Rodrigues e o Pedro Robalo (AES, NALGA) que andam há anos a sonhar com o momento em seriam capazes de convencer alguém a "ver o lado de lá", para tanto tiveram de convencer uns quantos mais a fazer de mulas ( e outras misérias) para que o voluntário cristo aquático lá passasse.




Na noite de 21 para 22, noite antes do mergulho, eu dormi mal, no dia 23 todos reconheciamos que tinhamos dormido mal nessa noite. A viagem até ao sifão é de mais de 3 horas (estamos a falar só de 1km e cerca de 80m de desnível!) e todos sabemos que "errar é humano". O espeleólogo é que só tem direito a errar uma vez... (mais ou menos como os cogumelos que são todos comestíveis. Alguns é que só uma vez...).




Também é certo que na noite de 21 para 22 eu já tinha dois dias seguidos de Contenda. Já tinhamos encontrado galerias novas, afluentes, mais sifões, muita lama, muita areia, medido muitas vagas de erosão.




Os melhores momentos, destes 4 dias, foram:




- quando descobrimos onde comprar jantar no dia 21, quase 24h, em Fátima;




- quando jantamos, já no CINA, depois do Álvaro ter desfeito algumas passadeiras elevadas pelo caminho com o carro do Paulo Rodrigues;




- quando o Rui Pinheiro regressou do primeiro mergulho, após quase 20 intermináveis minutos de suspense e silencio, e disse que do lado de lá tinha uma gateira a seco;




- quando telefonei para a Lebre, em Fátima, pelas 23h30 e me disseram que ainda iamos a tempo de pedir jantar e esperavam que lá chegasse (chegamos já só pelas 0h05min);




- quando jantamos, já no CINA, um churrasco maravilhoso bem regado (não conseguimos dar conta dos 6,5l de vinho que tinha trazido);




- quando fomos lavar o material ao rio;




- e, por fim, a petinga na Tia Maria...




Um grande abraço aos parceiros nestes dias: Paulo Rodrigues (AES, NALGA); Alvaro (AES e colega do N3); Rui Andrade (NEUA - colega monitor do N3); Tó Mendes (NEUA e parceiro de N3) e, sobretudo, ao Rui Pinheiro (NEUA, o espeleomergulhador e colega do N3).